segunda-feira, 17 de outubro de 2016

O que as jornalistas vendidas do RJ TV tem a dizer do papelão de Anitta e Paula Fernandes?

Pra falar da incompetência de gente como Annita e Paula Fernandes pra dividir palco com o excelente cantor Andrea Boccelli, que ficou como um cego no tiroteio (perdão pelo trocadilho, mas não resisti), muita gente já falou sobre o assunto em si com perfeição (recomendo o Nando Moura). Porém, uma coisa me veio à cabeça: e as jornalistas do RJ TV, que metralharam o candidato Flávio Bolsonaro por este ter a proposta de privilegiar a "alta cultura" nos eventos culturais?
Ok, ficou muito claro que Flávio não soube responder da melhor maneira e não recebeu o preparo mínimo para responder tal pergunta, e acabou sendo colocado numa saia-justa. Eu por exemplo responderia à lá Enéas: convidaria as senhoritas a visitarem algum conservatório de música erudita, desses em que é fácil encontrar alguém que, com idade de um médico recém-formado já dedicou mais tempo em estudos do que qualquer pós-doutor em medicina.
Queria ver essas filhinhas de papai vendo o rosto de insatisfação de gente que está satisfeita de ver na abertura de uma Copa do Mundo uma cantora que não consegue se garantir ao vivo e usa playback, enquanto músicos de altíssimo nível não são chamados nem pra velório, que está insatisfeita de ver o Brasil, o país de estilos musicais muito mais sofisticados, ser representado pelo "Rap da felicidade" numa Olimpíada, aos olhos do planeta inteiro. Eu me filiaria ao PCO caso a maioria lá dentro se dissesse satisfeita com os atuais rumos das políticas culturais do país.
Mas para uma gentalha vendida e que age de acordo com a Nova Ordem Mundial, é bonito ver o Brasil sendo representado por funkeiras, ver duas cantoras fracas do lado de Andrea Boccelli. Por mais que admitam em seu interior que foi um espetáculo de vergonha alheia, em razão do politicamente correto nunca irão externar o que qualquer criança de 10 anos com sinceridade sentiria ao ver algo que tornaria em grandes "happenings" as apresentações dos 3 Tenores e até do próprio Boccelli com outras figuras da música popular mundial de qualidade altamente duvidosa.
Isso considerando que há senso do ridículo nessas biscates (me refiro às jornalistas, claro), o que acho muito difícil...

Vocês querem que o Olavo seja humano ou um deus?

Depois de mais uma briga do Olavo com alguns protestantes que adoram aporrinhar a paciência de qualquer um e de novamente revidar à altura, também novamente aparece uma série de falsos moralistas com pedra na mão e afirmando algo que virou jargão: "Olavo não é deus". Pois bem, refleti um pouco sobre essa afirmação e até brinquei um pouco com a possibilidade de seres humanos serem deuses encarnados, de acordo com algumas religiões.
Fora do mundo ocidental, temos basicamente dois tipos de figuras a atingir o ponto mais excelso de espiritualidade: Hinduísmo tem o "Avatar", considerado uma encarnação divina, e a Filosofia Budista, um tanto dividida se existe um criador ou não, afirma que alguém que tenha atingido o Nirvana se torna um "Buda", isto é, o tipo mais elevado de ser humano. Fora é claro no mundo ocidental, com a diferença que Jesus, segundo o Cristianismo, é o único caso possível de filho do Criador, e no Judaísmo, que não admite tal hipótese mas tem a figura do "Tzadik", que é um "equivalente" dos santos católicos, mas obviamente a abordagem é muito diferente da cristã.
Em todos os exemplos por mim citados há um "denominador comum" (ecumenista é a pqp!): tais figuras passaram por um processo "desumano" de mortificação do próprio ego, se submetendo ao ascetismo, chegando ao ponto de aceitar calado toda sorte de ofensa moral que qualquer ser humano tem todo o direito de revidar de maneira exemplar.
Daí a gente volta pro velho que hoje é radicado na Virgínia: obviamente ele não é um "deus", um "Avatar", um "Buda", um "Tzadik", ou o que na religião dele é o ponto máximo: um "santo", que primeiramente deveria ser canonizado lá no Vaticano apenas depois de morto. Ele é tão somente um ser humano normal, com qualidades, defeitos, atitudes controversas e seus pontos fracos, como qualquer ser humano normal tem.
E pros incautos que não tem a menor noção, É EXATAMENTE ISSO que faz Olavo ter tantos admiradores: a gente perceber que existe um intelectual de altíssimo calibre sem precisar daquele comportamento pomposo, robótico e anormal de gente que defende as coisas mais nojentas, como Mário Sérgio Cortella, Leandro Karnal e Clóvis de Barros. Para nós, mortais, é possível, com esforço, chegar onde o Olavo, também mortal, chegou. Isso porque ele basicamente é: desbocado, cultivador de hábitos e hobbies controversos, ex-comunista, ex-muçulmano e, PASMEM, ex-jornalista do Notícias Populares! É possível ser um sujeito normal, como todos nós, e ser aquilo que o Olavo é, também ele um ser humano normal.
Por outro lado, e pra concluir e não me estender ainda mais, se vocês dão a ele a obrigação que ele aceite calado, mortificando a si mesmo, ao ver em sua página de rede social toda sorte de ofensa ao que ele cultua e venera, vocês na verdade QUEREM QUE OLAVO SEJA UM DEUS! E nós é que o tratamos como um ser humano, pois entendemos que cada um tem seus limites e, dependendo das pessoas, cada um reage de maneira específica diante de coisas que visam lhe atingir. Agora se vocês querem um deus, é problema de vocês... querem um banquinho pra que esperem sentados?