sexta-feira, 11 de março de 2016

C'est la vie (et la mort), Keith Emerson!

Fonte: Encyclopaedia Metallum
Hoje o Rock'n Roll perdeu aquele que talvez foi o maior showman no que se refere a teclados. E não me refiro a Elton John ou até mesmo a Jerry Lee Lewis. Me refiro a um sujeito que conseguiu ir muito além de algumas plumas e alguns paetês. Me refiro ao sujeito que é chamado de "Jimi Hendrix dos teclados" (e olha que segundo a lenda o dito cujo quase se tornou integrante do supergrupo ELP após o fim do Experience).
Este apelido não era à toa, pois dentro dos palcos o tecladista não agia com o decoro típico de seus companheiros de instrumento, mas sim como um louco capaz de tudo, desde derrubar, esfaquear um órgão eletrônico e até mesmo coçar o módulo de um sintetizador no bumbum (ao que tudo indica, infelizmente a pérola sumiu da internet)!
Emerson poderia ter ficado sob apenas este estereótipo, da mesma forma que muitos instrumentistas do Rock'n Roll, porém, para o bem e para o mal, o que falou mais alto foi o virtuosismo e as músicas de altíssima complexidade, feitas com seus companheiros Greg Lake e Carl Palmer, que também correspondiam no palco, mas com um pouco menos de extroversão.
Esse texto é minha homenagem a um dos sujeitos que me fez estudar música, e certamente um daqueles que me fez querer tentar primeiramente o piano antes de cair no violão e na guitarra, o clichê de sempre. Mas um dia hei de voltar às teclas!

terça-feira, 8 de março de 2016

Bora parar de encher o saco do Feliciano?

Fonte: Blog Coluna Esplanada
Em razão da obviedade, essa notícia não deveria ser, mas acabou caindo uma bomba nas redes sociais a pretensão de Marco Feliciano pra ser o vice do pré-candidato Jair Bolsonaro numa eventual chapa do PSC em 2018. Daí virou uma enxurrada de gente chorando, em razão de seu ofício de pastor, misturando as coisas, e levantando a possibilidade do Caiado entrar numa chapa como vice.
Em primeiro lugar, eu não tenho nenhum problema com a figura do goiano, que poderia agregar apoio dos ruralistas, sem contar a sua boa oratória. Mas há uma pedra que impede qualquer prognóstico realista do Caiado ser vice: a amizade com Fernando Henrique Cardoso. Não basta o DEM ser um amontoado de múmias detentoras da palavra final, que sempre penderão pro lado tucano, o senador não demonstra ter algum ímpeto de se desprender do sociólogo da USP e nem mudar de partido, que NUNCA lhe colocaria pra ser candidato a presidente, quanto mais a vice.
Quanto ao Marco Feliciano, entendo que ele falou as coisas mais escabrosas na condição de líder espiritual e no campo teológico pende pra Teologia da Prosperidade, o que realmente pode custar caro caso ele entre numa chapa presidencial do PSC. Porém, fora o fato dele ser um ótimo parlamentar, outras depõem ao seu favor: é aluno do Curso Online de Filosofia do Olavo de Carvalho, isso depois de ter levado uma sova do próprio em um True Outspeak.
Se alguns vídeos dele no púlpito há 5 anos podem ser re-viralizados com o objetivo de difamar uma possível chapa Bolsonaro-Feliciano nas eleições de 2018, os discursos recentes (como este aqui) são de lavar a alma, em que demonstrou um salto quântico no que concerne a oratória. Pra quem defende Caiado e defenestra Feliciano, que compare de maneira honesta como o primeiro está praticamente andando pra trás e o segundo cresce de maneira exponencial.

quinta-feira, 3 de março de 2016

Deicídio do Amaral decreta: "O(s) deus(es do PT) est(ão) morto(s)"

O Brasil acordou com uma bomba veiculada pela revista IstoÉ (a mesma que, sob a datilografia de João "Feira" Santana, fez a derradeira denúncia do Fiat Elba), não uma qualquer, mas aquilo que o Brasileiro espera há séculos: alguém com coragem o suficiente pra denunciar o envolvimento de Lula e Dilma nos esquemas de corrupção.
Por ironia do destino, os deuses do PT foram "assassinados" por um sujeito cujo nome é Delcídio, que é quase Deicídio, o ato de matar um deus. O filósofo Nietzsche ficou famoso com sua obra iconoclástica, marcada pela pomposa frase "Gott ist tot" ("Deus está morto").
À marmota e ao pudim-de-cachaça, só o tapetão salva suas peles, já que mesmo com o medo de uma iminente "Celsodanielização", Deicídio (passarei a chamá-lo desta forma) do Amaral superou este medo e ganhou um vale pra diminuir sua estadia no Hades.