Fonte: Encyclopaedia Metallum |
Hoje o Rock'n Roll perdeu aquele que talvez foi o maior showman no que se refere a teclados. E não me refiro a Elton John ou até mesmo a Jerry Lee Lewis. Me refiro a um sujeito que conseguiu ir muito além de algumas plumas e alguns paetês. Me refiro ao sujeito que é chamado de "Jimi Hendrix dos teclados" (e olha que segundo a lenda o dito cujo quase se tornou integrante do supergrupo ELP após o fim do Experience).
Este apelido não era à toa, pois dentro dos palcos o tecladista não agia com o decoro típico de seus companheiros de instrumento, mas sim como um louco capaz de tudo, desde derrubar, esfaquear um órgão eletrônico e até mesmo coçar o módulo de um sintetizador no bumbum (ao que tudo indica, infelizmente a pérola sumiu da internet)!
Emerson poderia ter ficado sob apenas este estereótipo, da mesma forma que muitos instrumentistas do Rock'n Roll, porém, para o bem e para o mal, o que falou mais alto foi o virtuosismo e as músicas de altíssima complexidade, feitas com seus companheiros Greg Lake e Carl Palmer, que também correspondiam no palco, mas com um pouco menos de extroversão.
Esse texto é minha homenagem a um dos sujeitos que me fez estudar música, e certamente um daqueles que me fez querer tentar primeiramente o piano antes de cair no violão e na guitarra, o clichê de sempre. Mas um dia hei de voltar às teclas!