terça-feira, 3 de julho de 2018

As eleições e a intervenção "fabiana"

Não posso dizer se foi por intenção deliberada dos seus pioneiros, mas hoje está bem claro que o movimento pela intervenção militar pela força é movido por um mindset de movimentos revolucionários extremistas.
Ora, tudo começa com um modo materialista de se ver o mundo. Por mais que aparentem ter suas religiões, elas de nada importam se a pessoa ignora que este mundo em que vivemos é lugar pra passar perrengues. Ignorar isso é plantar a semente da mentalidade revolucionária, que se expressa em duas vias: a ortodoxa e a heterodoxa.
O socialismo marxista foi a vertente definitiva da ortodoxia, cujos planos descambam nas ditaduras genocidas. Já a vertente heterodoxa tem como cabeça a Fabian Society.
As experiências socialistas, empreendidas e mantidas a custo de muito sangue, foram e são verdadeiros fracassos. O que resta é apenas o eterno wishful thinking de aparecer algum "bom moço" querendo não mais "deturpar" o ideólogo supostamente mais incompreendido. Para os que estão em nível maior de psicopatia e manipulação, o certo é seguir o socialismo fabiano. A Europa laicista e social-democrata que não me deixa mentir.
Voltando aos nossos ilustres intervencionistas, a fórmula revolucionária extrema ganha eco em alguns viciados em fazer hangouts, que cada vez mais se tornam virulentos contra os nossos generais, que já escolheram sua estratégia.
Concluindo aqui com uma licença política, a "intervenção branca" é como se fosse uma intervenção "fabiana", que irá agir pelas vias democráticas, trazendo, sem dores aparentes, o mesmo efeito benéfico que teria uma intervenção armada, só que sem causar derramamento de sangue.