sábado, 17 de setembro de 2016

Sério que tão te perseguindo, Wagner Moura?

Sim, a piada do momento é a lamentação do ator esquerdista Wagner Moura. Segundo ele, estão boicotando a obra de muito bom gosto artístico (sic) que retrata a vida do terrorista Marighella, aquele foi tão pró democracia quanto os Irmãos Veadascos são Pró-Israel.
Sinceramente não sei o que é mais surreal nessa história: se é alguém reclamar de empresário fora do metacapitalismo não querer colocar o rico dinheirinho dele pra fazer apologia a um safado que queria o fim da propriedade privada, ou então a choradeira do ator por um suposto boicote.
Fora questões econômicas tão óbvias, será que o ator ainda não assistiu o documentário "Ninguém sabe o duro que dei", que retrata a dura vida de difamações que o cantor Wilson Simonal passou em razão das acusações criminosas promovidas por quem estava à frente d'O Pasquim? Falando nesse semanário que, em plena "ditadura militar" teve plenas condições de passar como um trator em quem bem entendesse, já ouviu falar, senhor ator global, no que fizeram contra o programa "Som Livre Exportação", cuja qualidade de convidados seria considerada um luxo em tempos empestados por "Ixquentas" e "Incontros" da vida?
Pra ser mais preciso ainda, "prócure sabér" da entrevista que esses monstros fizeram a Ivan Lins, na época cantor em ascensão, em que o objetivo principal era destruir qualquer pretensão dele de fazer música considerada "alienada". E o estrago foi feito: se ele teve uma ótima carreira, imagina se não tivesse sido CAPADO pelos patrulheiros de plantão. Só ouvir o primeiro álbum que irão concordar comigo.
Poderia fazer um Alcorão só expondo caso de artista que foi perseguido por não beijar os pés da esquerda, mas os casos de Ivan Lins e Simonal são o suficiente pra que os Chorõezinhos da Estrela tomassem vergonha na cara, caso tivessem um mínimo, claro.

domingo, 4 de setembro de 2016

Qual é o próximo alvo?

É fato: a causa real do impeachment foi desnudada e foi exposto em rede nacional o que realmente havia por trás daquele pedido específico, quando era possível fechar os partidos do Foro de São Paulo pela lei dos partidos políticos, quando era possível anular o resultado de uma eleição apurada de maneira secreta, ou em último caso pedir intervenção militar.
Enfim, é como se um sniper (convenhamos, Janaína tem seu saber jurídico) ter por perto uma arma de fogo, uma faca e uma caneta esferográfica (pra quem não sabe, é possível matar uma pessoa usando tal objeto!), e precisando se defender de um bandido, escolhe logo a caneta esferográfica, e ainda por cima se gabando do seu feito.
Como se não bastasse toda sorte de trapalhadas cometidas desde a maldita marcha para Brasília, os emebelistas dizem que agora o alvo é o "atleta" Renan Calheiros. Bem, se alguém tem o mínimo de amor próprio e amor pela pátria, não dará novamente ouvidos para esses moleques embusteiros que, se tivessem o mínimo de vergonha na cara, já deveriam comprar suas passagens para a Virgínia e, em pleno hangout, beijar os pés do professor Olavo de Carvalho, pois tudo aquilo que foi avisado por ele infelizmente ocorreu.
Já que este não é o caso dos papagaios de pirata sem luz própria, e obviamente não farão mea culpa pela merda que fizeram, NÓS precisaremos fazer essa autoanálise para o que o futuro nos exige. Infelizmente tudo o que ocorreu foi, nas palavras do velho Olavo, uma "ejaculação precoce", que serviu apenas pra recauchutar um maldito sistema republicano que vai completar em 127 anos de podridão em 2016.
Meu palpite é apenas repetir o que Olavo também dizia: pra que consigamos retomar alguma coisa, o primeiro passo é restabelecer a alta cultura. Se do outro lado há zumbis pelo menos com prestígio internacional, o máximo que temos do nosso lado é, com todo respeito, um "maldito" da música brasileira, que é o Lobão. Fenômeno parecido ocorreu no plebiscito de 93, quando a causa monárquica teve como representante maior no meio artístico Jards Macalé, conhecido pelo povão ou como "one hit wonder" ("Vapor barato") ou como aquele maluco que apresentou "Gotham City" e sofreu as fortes vaias do Maracanãzinho.
Há quem diga que tudo vai murchar após Temer conseguir trazer de volta algum crescimento econômico, e aí que a mobilização acabará. Apesar dessa probabilidade ser real, certamente é muito mais fácil conseguirmos uma força-tarefa pela alta cultura com um mercado consumidor no mínimo razoável do que sem mercado consumidor algum.
Só na cabeça de ignorantes que pode sair a ideia mentecapta de que, por exemplo, artista vive de vento. Se queremos ter do nosso lado não somente uma meia-dúzia de malditos mas sim gente com projeção internacional, infelizmente há de se admitir que falhamos lá atrás e precisaremos fazer o trabalho duro que já deveria ser feito há séculos no meio cultural e acadêmico. Vamos, ao invés das ruas, tomar as livrarias, bibliotecas, lojas de discos, editoras, selos, e tudo aquilo que está ao nosso alcance.

Reflexões de um exílio virtual (parte 2): Censura 2, a missão

Não basta ter que aturar um Foicebook censurando na cara mais dura quem se posiciona de maneira não-esquerdista, agora veremos o Youtube fazendo cerceando a liberdade de vloggers que façam coisa parecida.
Sim, você leu muito bem: muita gente aí que gastou tubos de dinheiro com câmera, cenário e até mesmo tem uma equipe por trás vai ficar chupando o dedo! Se ocorrerá uma migração em massa para serviços como Vimeo ou Dailymotion, aí já não gostaria de opinar, pois não dá pra se pensar numa perspectiva futura, no máximo tatear no escuro possibilidades que podem dar certo. Só o futuro dirá se isso é um tiro no pé ou se muita gente vai continuar muito bem obrigado e as pessoas incômodas acabarão se exilando.
O certo é que o cerco está se fechando contra qualquer um que não esteja a favor da agenda maligna da esquerda. Muitos até acreditavam que a Internet seria o refúgio final, e até está sendo, mas parece que o judeu traidor de seu povo e a patota do Google estão driblando esta possibilidade. Infelizmente.