quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

"Força Neymar" é o caralho!

O jogador Neymar foi pego realizando jogada de craque. Fez tabela com o pai e "dibrou" a Receita Federal. Uma pintura pra ninguém botar defeito. E quem aplaude é a turma dos libertários, todas as hostes que bradam aos quatro cantos que "imposto é roubo", e ainda aparecem na maior cara-de-pau dando uma "forcinha" pra um jogador com a vida feita. Sim, por mais que perca todo o dinheiro não-declarado, em um ano consegue o suficiente pra ter uma vida razoável pelo resto de sua vida.
Dito isso, eu gostaria de fazer alguns questionamentos: e nós, que podemos na canetada perder dinheiro depositado em conta-poupança, e não temos as "habilidades" que Neymar tem pra "tirar de letra" tal problema? Isso aqui não é mais uma choradeira histriônica contra o futebol, mas sim uma dúvida que gostaria de ter sanada: se a "Família Neymar" não gostaria de perder tanto dinheiro pro "Leão", por que o bom rapaz não usou de sua influência midiática e financeira pra inflar quem quer que fosse pra que a carga tributária de todos os brasileiros fosse reduzida?
Garanto o seguinte: se ele aplicasse um pouco menos do marketing pessoal no "insta" e mais para conscientizar o brasileiro acerca do sistema que nos escraviza dia após dia, daria melhor utilidade pro rico dinheirinho ganho no esporte bretão. Ou será que a "Família Neymar" não tem o menor remorso quanto ao que seus entes queridos estão passando aqui? Por isso digo e repito: "'Força Neymar' É O CARALHO!!!!!!!!!!!!!!!!"

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Que absurdo é um pai vestir o filho de policial!

Fonte: G1
Um dos assuntos que mais rendeu choradeira nos últimos dias foi a foto duma criança vestida de Policial Militar. E quer saber minha opinião? É um grande absurdo um pai e uma mãe se disporem a tal coisa.
Onde já se viu querer que o filho faça parte de um dos setores mais desvalorizados da sociedade? Que pai decente vai almejar que o filho se torne um escravo, ganhando um salário de fome?
Onde já se viu incentivar o filho a se tornar um eterno ouvinte de mimimi, que precisará se defender diuturnamente dos ataques da imprensa, da "beautiful people", dos "universiotários", enfim, de tudo o que não presta? Pior ainda: quando estes mesmos precisarem da polícia, e não do Batman, ser ainda criticado por não ter dado tratamento Vip aos criados com leite-com-pera.
Onde já se viu dar como exemplo um sujeito que vive em trocas de tiros com quem é financiado por quem não sai do seu pé? E pior, se acontecer de morrer em trabalho, no máximo vai ser nota de rodapé nas capas de jornais, mesmo que desfrute de uma relativa fama.
Que pai é esse que nem pensa na possibilidade futura de arcar com o consolo aos seus futuros netos com um quórum insignificante de aliados, já que pra defender bandido aparece quase todos aqueles que vivem no cacho dos incentivos estatais?
Realmente, quando se fala de inversão de valores, não se está brincando.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Não dependa somente do Foicebook!

O "judeu" Mark Zuckerberg
Fonte: Época Negócios

O turco Orkut Büyükkökten
Fonte: Wikipédia
Recebi nessa semana uma viagem amarga para o Gulag do Facebook cuja duração é de uma semana. Já é a terceira vez que passo por isso: na primeira, postei na página pessoal de um deputado contra o Impeachment uma mensagem dura, chamando-o de "viado", e na segunda postei não me lembro onde um meme do Ratinho de teor politicamente incorreto. Desta vez, chamei Reinaldo Azevedo de "bicha velha" em razão de sua série de besteiras proferidas no programa da Mariana Godoy.
Pela ficha corrida, pareço até ser um sociopata digno de um hospital psiquiátrico, mas a realidade é outra. Somente fiz, respectivamente, exigir de um político que fizesse valer o gordo salário que ganha, tirar uma simples chacota e agora oferecer a galhofa que um pseudo-jornalista merece. Aliás, galhofa usada ostensivamente por homossexuais, vide Caetano Veloso ao desferir sua opinião acerca de Paulo Francis, e não aceito de forma alguma ser exclusividade deles. Não agiria de maneira igual com nenhum homossexual ou bissexual assumido que se dê ao respeito (resumindo: é só não ser um Jean Wyllys).
Mas enfim, o objetivo deste artigo é outro: convocar você leitor a tirar o cordão umbilical da rede social de Mark Zuckerberg. Calma, não é pra fechar as contas e sumir do mapa, mas gradativamente passar a depender de outras redes sociais como repositório de informação. Não estamos mais no afável território do turco Orkut Büyükkökten, homossexual assumido, cuja rede social foi, para o bem e para o mal, talvez o fenômeno internético mais democrático, possível reflexo do modo em que as coisas funcionam lá na terra onde Büyükkökten nasceu, ao contrário do vida-mansa nova-iorquino que é capaz de fazer qualquer negócio, inclusive invadir a conta de seu antigo melhor amigo.
E como diabos dá pra perder tal dependência? Use serviços de microblogging como Tumblr e Twitter, assine o RSS dos seus blogs e portais favoritos (seja pelo GMail ou por softwares para desktop ou dispositivos móveis), prefira criar fóruns ao invés de grupos, não hospede seus vídeos na rede de Zuckerberg, mas sim no Youtube (a propósito, deem uma força pra Alexandre Seltz e Plaucio Pucci). As possibilidades são infintas e, apesar das perdas iniciais, com esforço e persistência você consegue atingir seus intentos.