quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

O sol nasce para todos, inclusive para os taxistas...

É com um espanto tremendo que vejo o discurso dos taxistas e dos políticos que defendem tal classe. E inclusive já se ouviu o lado destes quanto o de políticos, consumidores e formadores de opinião que defendem o Uber, mas até agora não vi (ou não percebi) ninguém que é da área de Tecnologia de Informação dar o seu pitaco. Sendo assim, eis-me aqui, pois sou Bacharel em Ciência da Computação.
É de dar medo algumas palavras que são desferidas contra um tipo de aplicativo que não faz mal a ninguém. Quando eu aprendi na escola sobre os Ludistas e toda aquela patacoada de quebrar máquinas me parecia coisa vinda de mentes imbecis e ultrapassadas, porém mal eu sabia no alvorecer da minha adolescência que meus olhos seriam capazes de saber da existência de uma turba que fosse ignorante ao ponto de querer parar o avanço tecnológico.
Nós, profissionais de TI, não somos de forma alguma um bando de insensíveis para com o sustento alheio. Apenas somos agentes do avanço tecnológico, que por sua vez não escolhe nicho ou profissão a ser destruída, mas apenas ocorre. Já pensaram se o sindicato dos datilógrafos, profissão morta pelos computadores pessoais, fosse tão forte quanto o dos taxistas? E eles, ainda que tivessem feito curso, precisaram de alguma maneira se adaptar ao mercado, pois a concorrência se tornou desleal e qualquer um poderia fazer com mais facilidade e sem fazer cursos o que um datilógrafo fazia.
Pra concluir, o profissional de TI sabe como poucos a importância de cada profissão, pois seu ofício não é considerado como área-fim, caso, por exemplo, dos médicos e engenheiros, e de como o funcionamento delas é necessário, já que sem elas e suas necessidades, a nossa área deixa de ter sua importância. E o sol, ele nasce para todos, até para quem é taxista, pois sempre vai ter aquele que não se curva perante uma tecnologia, e se dependesse deste, estaria usando até hoje o telefone de rodinha, e também há os que até hoje não se utilizam nem do telefone convencional para requisitar uma corrida.

domingo, 27 de novembro de 2016

Se Trump for um bom presidente, entenda de antemão a razão

Fonte: Daily News
É muito pretensiosismo dizer se Trump será bom presidente ou se a previsão feita há 15 anos pela série de Matt Groening está certa. Até me arrisco a crer que será algo do regular em diante, e somente causas externas tornarão desastrosos os próximos quatro anos para os norte-americanos. Mas me situo na probabilidade dele se tornar um dos maiores presidentes da história norte-americana, e a causa maior disso, caso ocorrer.
Se você torceu por Trump, deve estar pensando que ele vai trazer uma era de prosperidade ao seu país por ter sido um empresário de sucesso, o que, caso seu domicílio eleitoral seja São Paulo, tenha lhe levado junto com tantos outros a eleger João Dória em primeiro turno. Me desculpe, mas o diferencial de Trump é outro!
Há por aí casos de empresários que foram desastrosos em cargos executivos. Posso citar um da minha terra: quando Jader Barbalho renunciou ao cargo de governador do Pará, deixou um estado falido na mão de seu vice, o empresário Carlos Santos, cuja história e experiência de vida não lhe serviu de nada para os nove meses que lhe restaram. Tudo o que obteve como empresário, dono de lojas, dono da própria gravadora em que lançava os próprios discos e sucesso de vendas, pervertendo toda a lógica de como prosperar no difícil mercado fonográfico brasileiro, não serviu pra capitanear um estado.
Quanto ao Trump, ele na política é um caso tão fora da curva quanto o Carlos Santos foi como cantor: se ele for um bom presidente, a causa maior será pelo fato dele representar por si mesmo um choque de testosterona na política ocidental. Trump representa a ruptura de um modelo político sem a fonte da força necessária pra gerir um dos países mais fortes do mundo. Agora se o Trump presidente for exatamente o Trump empresário, aí pode se preparar pra uma Lisa Simpson como sua sucessora.

sábado, 12 de novembro de 2016

Como foi que o Bolsonaro virou "MITO"?

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Fonte: Opinólogo
Fazendo um retrospecto, creio que tudo começou com a tentativa esquerdista de mudar a História com a Comissão da Verdade. Como já existia uma pá de grupos que exigia intervenção militar pipocando pela internet, creio que a turma do CQC achou interessante encontrar algum "otário" defensor de uma outra versão do Regime Militar pra tirar pra Cristo e validar de vez a narrativa esquerdista e desmoralizar também os movimentos que estavam aos poucos começando (lembrando que os Revoltados Online começaram como intervencionistas).

O "otário" escolhido foi Jair Messias Bolsonaro, cujo nome eu até achava que tinha tomado conhecimento antes, mas nunca tinha me dado ao trabalho de saber anteriormente quem era aquele cidadão. E creio que foi o caso de muita gente que, em um estado de total inércia, acabou simpatizando com aquele sujeito que respondia de maneira ríspida e sincera perguntas oferecidas por celebridades e pessoas comuns.
Pois bem, qualquer um com uma meia-dúzia de neurônios percebe que armaram uma arapuca pra desmoralizar não um deputado que tinha ganho um mandato por coeficiente eleitoral, mas sim as ideias que ele vinha defendendo enquanto parlamentar. Era algo chave para levar em frente uma agenda mais pesada capitaneada por Dilma Roussef. Creio que, se não houvesse aquela armação do CQC, ou ele acabaria caindo no esquecimento de vez ou continuaria vencendo por coeficiente sob a força do eleitorado militar.
A questão é que o tiro saiu pela culatra: o cachorro natimorto ganhou energia, e a cada vez que o CQC ia ao Congresso tentar reiteradas vezes desmoralizá-lo e reverter a cagada cometida, mais a popularidade dele ia crescendo. Outros programas de TV fizeram o mesmo, mas a coisa não funcionava de forma alguma. Aos poucos ele ia pegando o bastão deixado pelo Dr Enéas Carneiro e se tornando a "bola da vez", mas com uma vantagem: o carisma e a capacidade de, mesmo sem a erudição do cardiologista, se tornar a personificação da causa patriótica que ficou adormecida mesmo após mensalões da vida.
Como ele tinha se tornado uma verdadeira celebridade pelo modo de defender seus ideais, acabou ganhando o apelido de "Mito", mesmo que, se compararmos com Carlos Lacerda e Enéas Carneiro, ele deixe a desejar em alguns quesitos. O bom humor nesse caso pesa muito em tempos de redes sociais.
Portanto, cloquem em suas mentes: não é a pessoa em si que é defendida ou atacada, mas é a ideia que ele defende. O motivo é muito simples: ele não criou nada, como foi o caso do criador do PRONA, apenas foi tirado de sua zona de conforto por pessoas mal-intencionadas e acabou se tornando, sem imaginar o que viria pela frente (a não ser que ele tome LSD ou algo do tipo pra adquirir megalomania), o símbolo de uma causa.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

O que as jornalistas vendidas do RJ TV tem a dizer do papelão de Anitta e Paula Fernandes?

Pra falar da incompetência de gente como Annita e Paula Fernandes pra dividir palco com o excelente cantor Andrea Boccelli, que ficou como um cego no tiroteio (perdão pelo trocadilho, mas não resisti), muita gente já falou sobre o assunto em si com perfeição (recomendo o Nando Moura). Porém, uma coisa me veio à cabeça: e as jornalistas do RJ TV, que metralharam o candidato Flávio Bolsonaro por este ter a proposta de privilegiar a "alta cultura" nos eventos culturais?
Ok, ficou muito claro que Flávio não soube responder da melhor maneira e não recebeu o preparo mínimo para responder tal pergunta, e acabou sendo colocado numa saia-justa. Eu por exemplo responderia à lá Enéas: convidaria as senhoritas a visitarem algum conservatório de música erudita, desses em que é fácil encontrar alguém que, com idade de um médico recém-formado já dedicou mais tempo em estudos do que qualquer pós-doutor em medicina.
Queria ver essas filhinhas de papai vendo o rosto de insatisfação de gente que está satisfeita de ver na abertura de uma Copa do Mundo uma cantora que não consegue se garantir ao vivo e usa playback, enquanto músicos de altíssimo nível não são chamados nem pra velório, que está insatisfeita de ver o Brasil, o país de estilos musicais muito mais sofisticados, ser representado pelo "Rap da felicidade" numa Olimpíada, aos olhos do planeta inteiro. Eu me filiaria ao PCO caso a maioria lá dentro se dissesse satisfeita com os atuais rumos das políticas culturais do país.
Mas para uma gentalha vendida e que age de acordo com a Nova Ordem Mundial, é bonito ver o Brasil sendo representado por funkeiras, ver duas cantoras fracas do lado de Andrea Boccelli. Por mais que admitam em seu interior que foi um espetáculo de vergonha alheia, em razão do politicamente correto nunca irão externar o que qualquer criança de 10 anos com sinceridade sentiria ao ver algo que tornaria em grandes "happenings" as apresentações dos 3 Tenores e até do próprio Boccelli com outras figuras da música popular mundial de qualidade altamente duvidosa.
Isso considerando que há senso do ridículo nessas biscates (me refiro às jornalistas, claro), o que acho muito difícil...

Vocês querem que o Olavo seja humano ou um deus?

Depois de mais uma briga do Olavo com alguns protestantes que adoram aporrinhar a paciência de qualquer um e de novamente revidar à altura, também novamente aparece uma série de falsos moralistas com pedra na mão e afirmando algo que virou jargão: "Olavo não é deus". Pois bem, refleti um pouco sobre essa afirmação e até brinquei um pouco com a possibilidade de seres humanos serem deuses encarnados, de acordo com algumas religiões.
Fora do mundo ocidental, temos basicamente dois tipos de figuras a atingir o ponto mais excelso de espiritualidade: Hinduísmo tem o "Avatar", considerado uma encarnação divina, e a Filosofia Budista, um tanto dividida se existe um criador ou não, afirma que alguém que tenha atingido o Nirvana se torna um "Buda", isto é, o tipo mais elevado de ser humano. Fora é claro no mundo ocidental, com a diferença que Jesus, segundo o Cristianismo, é o único caso possível de filho do Criador, e no Judaísmo, que não admite tal hipótese mas tem a figura do "Tzadik", que é um "equivalente" dos santos católicos, mas obviamente a abordagem é muito diferente da cristã.
Em todos os exemplos por mim citados há um "denominador comum" (ecumenista é a pqp!): tais figuras passaram por um processo "desumano" de mortificação do próprio ego, se submetendo ao ascetismo, chegando ao ponto de aceitar calado toda sorte de ofensa moral que qualquer ser humano tem todo o direito de revidar de maneira exemplar.
Daí a gente volta pro velho que hoje é radicado na Virgínia: obviamente ele não é um "deus", um "Avatar", um "Buda", um "Tzadik", ou o que na religião dele é o ponto máximo: um "santo", que primeiramente deveria ser canonizado lá no Vaticano apenas depois de morto. Ele é tão somente um ser humano normal, com qualidades, defeitos, atitudes controversas e seus pontos fracos, como qualquer ser humano normal tem.
E pros incautos que não tem a menor noção, É EXATAMENTE ISSO que faz Olavo ter tantos admiradores: a gente perceber que existe um intelectual de altíssimo calibre sem precisar daquele comportamento pomposo, robótico e anormal de gente que defende as coisas mais nojentas, como Mário Sérgio Cortella, Leandro Karnal e Clóvis de Barros. Para nós, mortais, é possível, com esforço, chegar onde o Olavo, também mortal, chegou. Isso porque ele basicamente é: desbocado, cultivador de hábitos e hobbies controversos, ex-comunista, ex-muçulmano e, PASMEM, ex-jornalista do Notícias Populares! É possível ser um sujeito normal, como todos nós, e ser aquilo que o Olavo é, também ele um ser humano normal.
Por outro lado, e pra concluir e não me estender ainda mais, se vocês dão a ele a obrigação que ele aceite calado, mortificando a si mesmo, ao ver em sua página de rede social toda sorte de ofensa ao que ele cultua e venera, vocês na verdade QUEREM QUE OLAVO SEJA UM DEUS! E nós é que o tratamos como um ser humano, pois entendemos que cada um tem seus limites e, dependendo das pessoas, cada um reage de maneira específica diante de coisas que visam lhe atingir. Agora se vocês querem um deus, é problema de vocês... querem um banquinho pra que esperem sentados?

sábado, 17 de setembro de 2016

Sério que tão te perseguindo, Wagner Moura?

Sim, a piada do momento é a lamentação do ator esquerdista Wagner Moura. Segundo ele, estão boicotando a obra de muito bom gosto artístico (sic) que retrata a vida do terrorista Marighella, aquele foi tão pró democracia quanto os Irmãos Veadascos são Pró-Israel.
Sinceramente não sei o que é mais surreal nessa história: se é alguém reclamar de empresário fora do metacapitalismo não querer colocar o rico dinheirinho dele pra fazer apologia a um safado que queria o fim da propriedade privada, ou então a choradeira do ator por um suposto boicote.
Fora questões econômicas tão óbvias, será que o ator ainda não assistiu o documentário "Ninguém sabe o duro que dei", que retrata a dura vida de difamações que o cantor Wilson Simonal passou em razão das acusações criminosas promovidas por quem estava à frente d'O Pasquim? Falando nesse semanário que, em plena "ditadura militar" teve plenas condições de passar como um trator em quem bem entendesse, já ouviu falar, senhor ator global, no que fizeram contra o programa "Som Livre Exportação", cuja qualidade de convidados seria considerada um luxo em tempos empestados por "Ixquentas" e "Incontros" da vida?
Pra ser mais preciso ainda, "prócure sabér" da entrevista que esses monstros fizeram a Ivan Lins, na época cantor em ascensão, em que o objetivo principal era destruir qualquer pretensão dele de fazer música considerada "alienada". E o estrago foi feito: se ele teve uma ótima carreira, imagina se não tivesse sido CAPADO pelos patrulheiros de plantão. Só ouvir o primeiro álbum que irão concordar comigo.
Poderia fazer um Alcorão só expondo caso de artista que foi perseguido por não beijar os pés da esquerda, mas os casos de Ivan Lins e Simonal são o suficiente pra que os Chorõezinhos da Estrela tomassem vergonha na cara, caso tivessem um mínimo, claro.

domingo, 4 de setembro de 2016

Qual é o próximo alvo?

É fato: a causa real do impeachment foi desnudada e foi exposto em rede nacional o que realmente havia por trás daquele pedido específico, quando era possível fechar os partidos do Foro de São Paulo pela lei dos partidos políticos, quando era possível anular o resultado de uma eleição apurada de maneira secreta, ou em último caso pedir intervenção militar.
Enfim, é como se um sniper (convenhamos, Janaína tem seu saber jurídico) ter por perto uma arma de fogo, uma faca e uma caneta esferográfica (pra quem não sabe, é possível matar uma pessoa usando tal objeto!), e precisando se defender de um bandido, escolhe logo a caneta esferográfica, e ainda por cima se gabando do seu feito.
Como se não bastasse toda sorte de trapalhadas cometidas desde a maldita marcha para Brasília, os emebelistas dizem que agora o alvo é o "atleta" Renan Calheiros. Bem, se alguém tem o mínimo de amor próprio e amor pela pátria, não dará novamente ouvidos para esses moleques embusteiros que, se tivessem o mínimo de vergonha na cara, já deveriam comprar suas passagens para a Virgínia e, em pleno hangout, beijar os pés do professor Olavo de Carvalho, pois tudo aquilo que foi avisado por ele infelizmente ocorreu.
Já que este não é o caso dos papagaios de pirata sem luz própria, e obviamente não farão mea culpa pela merda que fizeram, NÓS precisaremos fazer essa autoanálise para o que o futuro nos exige. Infelizmente tudo o que ocorreu foi, nas palavras do velho Olavo, uma "ejaculação precoce", que serviu apenas pra recauchutar um maldito sistema republicano que vai completar em 127 anos de podridão em 2016.
Meu palpite é apenas repetir o que Olavo também dizia: pra que consigamos retomar alguma coisa, o primeiro passo é restabelecer a alta cultura. Se do outro lado há zumbis pelo menos com prestígio internacional, o máximo que temos do nosso lado é, com todo respeito, um "maldito" da música brasileira, que é o Lobão. Fenômeno parecido ocorreu no plebiscito de 93, quando a causa monárquica teve como representante maior no meio artístico Jards Macalé, conhecido pelo povão ou como "one hit wonder" ("Vapor barato") ou como aquele maluco que apresentou "Gotham City" e sofreu as fortes vaias do Maracanãzinho.
Há quem diga que tudo vai murchar após Temer conseguir trazer de volta algum crescimento econômico, e aí que a mobilização acabará. Apesar dessa probabilidade ser real, certamente é muito mais fácil conseguirmos uma força-tarefa pela alta cultura com um mercado consumidor no mínimo razoável do que sem mercado consumidor algum.
Só na cabeça de ignorantes que pode sair a ideia mentecapta de que, por exemplo, artista vive de vento. Se queremos ter do nosso lado não somente uma meia-dúzia de malditos mas sim gente com projeção internacional, infelizmente há de se admitir que falhamos lá atrás e precisaremos fazer o trabalho duro que já deveria ser feito há séculos no meio cultural e acadêmico. Vamos, ao invés das ruas, tomar as livrarias, bibliotecas, lojas de discos, editoras, selos, e tudo aquilo que está ao nosso alcance.

Reflexões de um exílio virtual (parte 2): Censura 2, a missão

Não basta ter que aturar um Foicebook censurando na cara mais dura quem se posiciona de maneira não-esquerdista, agora veremos o Youtube fazendo cerceando a liberdade de vloggers que façam coisa parecida.
Sim, você leu muito bem: muita gente aí que gastou tubos de dinheiro com câmera, cenário e até mesmo tem uma equipe por trás vai ficar chupando o dedo! Se ocorrerá uma migração em massa para serviços como Vimeo ou Dailymotion, aí já não gostaria de opinar, pois não dá pra se pensar numa perspectiva futura, no máximo tatear no escuro possibilidades que podem dar certo. Só o futuro dirá se isso é um tiro no pé ou se muita gente vai continuar muito bem obrigado e as pessoas incômodas acabarão se exilando.
O certo é que o cerco está se fechando contra qualquer um que não esteja a favor da agenda maligna da esquerda. Muitos até acreditavam que a Internet seria o refúgio final, e até está sendo, mas parece que o judeu traidor de seu povo e a patota do Google estão driblando esta possibilidade. Infelizmente.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Reflexões de um exílio virtual (texto 1): por que conservadores caem e a "Quebrando o Tabu" não?

A partir deste texto iniciarei, até que minha suspensão no Foicebook acabe, uma série de textos abordando não só as amarras e sanções ditatoriais impostas nos últimos tempos a usuários e páginas de viés conservador como também outros assuntos que talvez tenham certa relação com isso.
A primeira parte desta série é uma reflexão sobre o porquê de páginas e usuários conservadores caem com uma facilidade monstruosa mas outras como Catraca Livre e Quebrando o Tabu seguem na sua (a)normalidade, mesmo com postagens que fazem apologia claríssima a toda a sorte de coisas que não prestam.
Um exemplo: a fanpage que criei, chamada "O Elatério", teve um meme inocente removido, que somente consistia duma foto escurecida do deputado Marco Feliciano e a frase "nego está em todo lugar", aproveitando um viral em torno da palavra "nego" pra tratar de maneira jocosa a declaração de Patrícia Lélis no programa Superpop, que se utilizou de ironia pra fugir de uma pergunta que lhe encurralou. Enfim, houve uma denúncia em cima dessa foto, sendo que ela não tinha conteúdo racista, era só uma piada, mas não foi assim entendido pelos asseclas daquele que invadiu a conta do melhor amigo (isso mesmo!).
E ainda de cabeça quente com essa arbitrariedade que de uns tempos atrás atinge páginas conservadoras, caso do Sargento Fahur, enquanto páginas esquerdistas que fazem apologia descarada ao uso de drogas seguem impunes, atentei a algumas coisas que na hora nem tinha percebido quando tinham organizado denúncias em série contra a Quebrando o Tabu:
Os criadores de conteúdo de lá são muito espertos e certamente se apoiam em vários pontos dos "Padrões de Comunidade do Foicebook", e é só ter um pouco de paciência pra perceber que lá eles fazem as coisas de um jeito não só atrativo pra muito inocente útil que nem percebe os intentos daquela cracolândia virtual como também pra não serem decapitados por alguma turba de denunciantes. Certamente são muito inspirados nos cineastas e músicos de esquerda que faziam propaganda subliminar em pleno regime militar.
Mas que padrão é esse? Muito simples: se perceber, as postagens que fazem apologia descarada ao uso de drogas são geralmente links de conteúdos externos, e talvez seja possível que os analistas de conteúdos supostamente impróprios não façam nada com coisas externas (me corrijam se eu estiver errado). Porém, as imagens e textos que ficam dentro do banco de dados da rede social geralmente tem um conteúdo muito sutil, como aquela famosa imagem que relativiza o conceito de vício a qualquer coisa que a grosso modo cause dependência, algo que cumpre com o intento principal deles e também lhes evitam de ser pegos.
Fazendo esse tipo de observação, fica um aviso a quem percebe que já é visado por grupos de ataque: evite ao máximo inserir conteúdo potencialmente "perigoso" no banco de dados do Facebook. Coloque seus textos em blogs ou Tumblr, vídeos no Youtube, imagens também por fontes externas das mais diversas. Em outras palavras, não caia no erro de colocar tudo o que você tem de maneira concentrada, e tente ser o mais distribuído possível e sempre se preparando par o pior, como ocorre nas finanças, já que informação também tem valor

domingo, 5 de junho de 2016

O Boiolator poderia ser o que é num país comunista?



Sim. Mais artistas fracassados estão se aproveitando do ódio contra Jair Bolsonaro pra se promover. Saindo das bocas da galera de sempre ainda dá pra se calar, mas dos roqueiros da banda Violator?
Sim, uma banda de Thrash Metal que nunca ouvi falar na vida deve ter obtido a maior notoriedade que conseguiram na vida só com uma ofensa a alguma pessoa de viés conservador. Como se não bastasse, na postagem ainda despejaram todo o repertório baseado na ideologia esquerdista, defendendo até o MST.
Parece até coisa de emepebista ou de rapper paga-pau dos Racionais MCs, mas saiu de roqueiros. Certamente são pessoas sem o menor conhecimento do que os ideólogos da esquerda davam aos roqueiros nos países comunistas.
Será que os integrantes do Violator sabe que nem o Pink Floyd do comunista assumido Roger Waters foi poupado do crivo da censura soviética? E caso o ódio ao Jair Bolsonaro seja apenas, se é que me entendem, advogar em causa própria, nem um Village People poderiam ouvir escondidos, já que as músicas do grupo era considerada violenta. É mole?

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Quem com traição trai, com traição será traído...

Fonte: Rancho da Traíra
O PT prometeu um governo com ética e a maior parte dos brasileiros votou massivamente no Lula esperando exatamente isso. Mas o que se viu desde os primeiros dias dos vermelhos no poder foi traição em cima de traição.
- O Brizola, longe de ser flor que se cheirasse, foi traído, chegando até a costurar com o PFL um provável bloco de oposição;
- Até mesmo essa patotinha do PSOL tá nesse teatrinho ridículo de idiotas úteis se esquecem de quando foram expulsos do PT, alegando terem sido traídos;
- O escândalo do Mensalão só mostrou de maneira clara que todo aquele discurso de ética era apenas conversa fiada. Aquilo foi uma adaga nas costas de milhões de brasileiros que acreditaram no conto do Lula e no PT;
- Mesmo com tudo isso, o X-9 ainda conseguiu um segundo mandato. Olhando para candidatos medíocres, o brasileiro ignaro acabou dando mais um voto de confiança.
- Prometeu entregar a Transposição do São Francisco, obra faraônica e superfaturada que, se um dia concluída for, será mérito do Exército Brasileiro.
- Com a Copa no Brasil, Lula PROMETEU que não haveria um centavo de dinheiro público na construção dos elefantes br... digo, estádios, e mais uma vez o que se viu foi o contrário: um festival de obras feitas com dinheiro público e superfaturadas até o talo, e em alguns casos até desnecessárias, como a Fonte Nova, que havia um laudo autorizando a reforma do mesmo, e o Maracanã, que pela segunda vez passou por um processo atroz de descaracterização.
- E preciso citar as promessas feitas por Dilma em 2014? A única que ela cumpriu foi a de "fazer o diabo" pra continuar no Palácio do Planalto.
Agora, se apareceu no meio do caminho deles um vampiro apunhalando a marmota, ainda é pouco perto do que o povo brasileiro passou desde 2003.

Que horrível... uma mulher 'apanhando' de um PM

Como é de costume, a esquerda se aproveita de colher imagens descontextualizadas e utilizá-las ao seu bel prazer visando caluniar quem quer que seja. Foi o que ocorreu ontem, na invasão do MTST que foi reprimida de maneira exemplar pelos bravos policiais militares. Não demorou muito e começaram a mostrar o ato "fascista" de um policial militar que imobilizou uma lombriga que estava cometendo atos de vandalismo junto com supostos sem-teto.
Disseram por aí que a dita cuja é formada em medicina, e a partir disso fiz alguns questionamentos. Sim, ela fez o famoso juramento de Hipócrates, em que consta principalmente assumir o dever de salvar vidas. Logo de cara, ela tem no rosto um símbolo do sexo feminino, o que nos faz crer, dado o contexto em que estava, que se trata de uma feminista, e talvez defenda o aborto, algo que todo formando jura não fazer no dia da solenidade.
Além dessa observação, também pergunto onde a lombriga do PT estava quando a classe dela estava passando a comer o cream cracker que o diabo amassou e ainda foi vítima de difamações na época do Mais Médicos? Aliás, o que ela acha da condição regradíssima em que vivem esses supostos médicos cubanos, digna de um escravo? Onde a digníssima estava quando o governo Dilma deu uma bela banana para os aposentados?
Poderia ficar aqui citando casos e mais casos de barbaridades cometidos pelo governo Dilmãe, apoiado por ela e pelo "movimento social" que organizou os atos de vandalismo de ontem. Mas pelo fato dela ser médica e ter obrigação moral de cuidar do bem estar das pessoas como profissional ela não deveria estar junto com vândalos que só se pronunciam contra um governo pelo fato do anterior, que tanto amavam, ter caído. E quanto ao PM, se querem criticar, vão lá e façam melhor recebendo salário de fome a troco de uma condição análoga à escravidão.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Onde estava teu textão quando...

Infelizmente estamos precisando lidar com mais uma triste notícia de um estupro coletivo. Principalmente quando o Islã ganha a cada dia que passa mais fiéis, isso está praticamente se tornando rotina. Mas, até onde consta, o caso que virou manchete nos portais de notícia não teve uma "nobre" motivação religiosa.
Pra piorar ainda mais, aparece das catacumbas da internet toda sorte de feministas soltando seus cansativos e nojentos "textões" sobre uma suposta "cultura de estupro" que existe na sociedade ocidental. Não vou nem me ater ao fato disso ser um tremendo absurdo pois muitos já estão fazendo isso e até com melhor fundamentação teórica, mas sim a fazer certos questionamentos.
Onde estavam essas fábricas de textos mirabolantes nos estupros coletivos praticados por muçulmanos no Ocidente, coisa que, como eu já disse, a cada dia que passa ocorre, principalmente se tratando de quem professa uma fé que INSTITUCIONALIZA a prática do estupro? Onde estariam vocês para fazer suas arguições loucas quando acontecesse algum estupro coletivo na Índia, país cuja cultura vocês (e outros retardados mentais de esquerda) amam e consideram até algo superior ao que nós ocidentais temos (ou pelo menos já tivemos)?
Parece que é fácil colocar o homem ocidental como um ser que dá total chancela a tal prática espúria, sendo que na realidade nem mesmo um chefe do tráfico (teoricamente) tolera uma ocorrência dessa numa favela de seu domínio. Aliás, falando em favela e traficante, cadê as criadoras de textão quando, vez ou outra, o próprio Funk Carioca traz alguma letra sugerindo coisas como a pedofilia?

sexta-feira, 11 de março de 2016

C'est la vie (et la mort), Keith Emerson!

Fonte: Encyclopaedia Metallum
Hoje o Rock'n Roll perdeu aquele que talvez foi o maior showman no que se refere a teclados. E não me refiro a Elton John ou até mesmo a Jerry Lee Lewis. Me refiro a um sujeito que conseguiu ir muito além de algumas plumas e alguns paetês. Me refiro ao sujeito que é chamado de "Jimi Hendrix dos teclados" (e olha que segundo a lenda o dito cujo quase se tornou integrante do supergrupo ELP após o fim do Experience).
Este apelido não era à toa, pois dentro dos palcos o tecladista não agia com o decoro típico de seus companheiros de instrumento, mas sim como um louco capaz de tudo, desde derrubar, esfaquear um órgão eletrônico e até mesmo coçar o módulo de um sintetizador no bumbum (ao que tudo indica, infelizmente a pérola sumiu da internet)!
Emerson poderia ter ficado sob apenas este estereótipo, da mesma forma que muitos instrumentistas do Rock'n Roll, porém, para o bem e para o mal, o que falou mais alto foi o virtuosismo e as músicas de altíssima complexidade, feitas com seus companheiros Greg Lake e Carl Palmer, que também correspondiam no palco, mas com um pouco menos de extroversão.
Esse texto é minha homenagem a um dos sujeitos que me fez estudar música, e certamente um daqueles que me fez querer tentar primeiramente o piano antes de cair no violão e na guitarra, o clichê de sempre. Mas um dia hei de voltar às teclas!

terça-feira, 8 de março de 2016

Bora parar de encher o saco do Feliciano?

Fonte: Blog Coluna Esplanada
Em razão da obviedade, essa notícia não deveria ser, mas acabou caindo uma bomba nas redes sociais a pretensão de Marco Feliciano pra ser o vice do pré-candidato Jair Bolsonaro numa eventual chapa do PSC em 2018. Daí virou uma enxurrada de gente chorando, em razão de seu ofício de pastor, misturando as coisas, e levantando a possibilidade do Caiado entrar numa chapa como vice.
Em primeiro lugar, eu não tenho nenhum problema com a figura do goiano, que poderia agregar apoio dos ruralistas, sem contar a sua boa oratória. Mas há uma pedra que impede qualquer prognóstico realista do Caiado ser vice: a amizade com Fernando Henrique Cardoso. Não basta o DEM ser um amontoado de múmias detentoras da palavra final, que sempre penderão pro lado tucano, o senador não demonstra ter algum ímpeto de se desprender do sociólogo da USP e nem mudar de partido, que NUNCA lhe colocaria pra ser candidato a presidente, quanto mais a vice.
Quanto ao Marco Feliciano, entendo que ele falou as coisas mais escabrosas na condição de líder espiritual e no campo teológico pende pra Teologia da Prosperidade, o que realmente pode custar caro caso ele entre numa chapa presidencial do PSC. Porém, fora o fato dele ser um ótimo parlamentar, outras depõem ao seu favor: é aluno do Curso Online de Filosofia do Olavo de Carvalho, isso depois de ter levado uma sova do próprio em um True Outspeak.
Se alguns vídeos dele no púlpito há 5 anos podem ser re-viralizados com o objetivo de difamar uma possível chapa Bolsonaro-Feliciano nas eleições de 2018, os discursos recentes (como este aqui) são de lavar a alma, em que demonstrou um salto quântico no que concerne a oratória. Pra quem defende Caiado e defenestra Feliciano, que compare de maneira honesta como o primeiro está praticamente andando pra trás e o segundo cresce de maneira exponencial.

quinta-feira, 3 de março de 2016

Deicídio do Amaral decreta: "O(s) deus(es do PT) est(ão) morto(s)"

O Brasil acordou com uma bomba veiculada pela revista IstoÉ (a mesma que, sob a datilografia de João "Feira" Santana, fez a derradeira denúncia do Fiat Elba), não uma qualquer, mas aquilo que o Brasileiro espera há séculos: alguém com coragem o suficiente pra denunciar o envolvimento de Lula e Dilma nos esquemas de corrupção.
Por ironia do destino, os deuses do PT foram "assassinados" por um sujeito cujo nome é Delcídio, que é quase Deicídio, o ato de matar um deus. O filósofo Nietzsche ficou famoso com sua obra iconoclástica, marcada pela pomposa frase "Gott ist tot" ("Deus está morto").
À marmota e ao pudim-de-cachaça, só o tapetão salva suas peles, já que mesmo com o medo de uma iminente "Celsodanielização", Deicídio (passarei a chamá-lo desta forma) do Amaral superou este medo e ganhou um vale pra diminuir sua estadia no Hades.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

"Força Neymar" é o caralho!

O jogador Neymar foi pego realizando jogada de craque. Fez tabela com o pai e "dibrou" a Receita Federal. Uma pintura pra ninguém botar defeito. E quem aplaude é a turma dos libertários, todas as hostes que bradam aos quatro cantos que "imposto é roubo", e ainda aparecem na maior cara-de-pau dando uma "forcinha" pra um jogador com a vida feita. Sim, por mais que perca todo o dinheiro não-declarado, em um ano consegue o suficiente pra ter uma vida razoável pelo resto de sua vida.
Dito isso, eu gostaria de fazer alguns questionamentos: e nós, que podemos na canetada perder dinheiro depositado em conta-poupança, e não temos as "habilidades" que Neymar tem pra "tirar de letra" tal problema? Isso aqui não é mais uma choradeira histriônica contra o futebol, mas sim uma dúvida que gostaria de ter sanada: se a "Família Neymar" não gostaria de perder tanto dinheiro pro "Leão", por que o bom rapaz não usou de sua influência midiática e financeira pra inflar quem quer que fosse pra que a carga tributária de todos os brasileiros fosse reduzida?
Garanto o seguinte: se ele aplicasse um pouco menos do marketing pessoal no "insta" e mais para conscientizar o brasileiro acerca do sistema que nos escraviza dia após dia, daria melhor utilidade pro rico dinheirinho ganho no esporte bretão. Ou será que a "Família Neymar" não tem o menor remorso quanto ao que seus entes queridos estão passando aqui? Por isso digo e repito: "'Força Neymar' É O CARALHO!!!!!!!!!!!!!!!!"

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Que absurdo é um pai vestir o filho de policial!

Fonte: G1
Um dos assuntos que mais rendeu choradeira nos últimos dias foi a foto duma criança vestida de Policial Militar. E quer saber minha opinião? É um grande absurdo um pai e uma mãe se disporem a tal coisa.
Onde já se viu querer que o filho faça parte de um dos setores mais desvalorizados da sociedade? Que pai decente vai almejar que o filho se torne um escravo, ganhando um salário de fome?
Onde já se viu incentivar o filho a se tornar um eterno ouvinte de mimimi, que precisará se defender diuturnamente dos ataques da imprensa, da "beautiful people", dos "universiotários", enfim, de tudo o que não presta? Pior ainda: quando estes mesmos precisarem da polícia, e não do Batman, ser ainda criticado por não ter dado tratamento Vip aos criados com leite-com-pera.
Onde já se viu dar como exemplo um sujeito que vive em trocas de tiros com quem é financiado por quem não sai do seu pé? E pior, se acontecer de morrer em trabalho, no máximo vai ser nota de rodapé nas capas de jornais, mesmo que desfrute de uma relativa fama.
Que pai é esse que nem pensa na possibilidade futura de arcar com o consolo aos seus futuros netos com um quórum insignificante de aliados, já que pra defender bandido aparece quase todos aqueles que vivem no cacho dos incentivos estatais?
Realmente, quando se fala de inversão de valores, não se está brincando.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Não dependa somente do Foicebook!

O "judeu" Mark Zuckerberg
Fonte: Época Negócios

O turco Orkut Büyükkökten
Fonte: Wikipédia
Recebi nessa semana uma viagem amarga para o Gulag do Facebook cuja duração é de uma semana. Já é a terceira vez que passo por isso: na primeira, postei na página pessoal de um deputado contra o Impeachment uma mensagem dura, chamando-o de "viado", e na segunda postei não me lembro onde um meme do Ratinho de teor politicamente incorreto. Desta vez, chamei Reinaldo Azevedo de "bicha velha" em razão de sua série de besteiras proferidas no programa da Mariana Godoy.
Pela ficha corrida, pareço até ser um sociopata digno de um hospital psiquiátrico, mas a realidade é outra. Somente fiz, respectivamente, exigir de um político que fizesse valer o gordo salário que ganha, tirar uma simples chacota e agora oferecer a galhofa que um pseudo-jornalista merece. Aliás, galhofa usada ostensivamente por homossexuais, vide Caetano Veloso ao desferir sua opinião acerca de Paulo Francis, e não aceito de forma alguma ser exclusividade deles. Não agiria de maneira igual com nenhum homossexual ou bissexual assumido que se dê ao respeito (resumindo: é só não ser um Jean Wyllys).
Mas enfim, o objetivo deste artigo é outro: convocar você leitor a tirar o cordão umbilical da rede social de Mark Zuckerberg. Calma, não é pra fechar as contas e sumir do mapa, mas gradativamente passar a depender de outras redes sociais como repositório de informação. Não estamos mais no afável território do turco Orkut Büyükkökten, homossexual assumido, cuja rede social foi, para o bem e para o mal, talvez o fenômeno internético mais democrático, possível reflexo do modo em que as coisas funcionam lá na terra onde Büyükkökten nasceu, ao contrário do vida-mansa nova-iorquino que é capaz de fazer qualquer negócio, inclusive invadir a conta de seu antigo melhor amigo.
E como diabos dá pra perder tal dependência? Use serviços de microblogging como Tumblr e Twitter, assine o RSS dos seus blogs e portais favoritos (seja pelo GMail ou por softwares para desktop ou dispositivos móveis), prefira criar fóruns ao invés de grupos, não hospede seus vídeos na rede de Zuckerberg, mas sim no Youtube (a propósito, deem uma força pra Alexandre Seltz e Plaucio Pucci). As possibilidades são infintas e, apesar das perdas iniciais, com esforço e persistência você consegue atingir seus intentos.

domingo, 31 de janeiro de 2016

O Chico Buarque às avessas ataca novamente!

Fonte: Veja, alterado com Taaz
Millôr Fernandes, ao se referir a pessoas como Chico Buarque, arrematou: "eu desconfio de todo idealista que lucra com seu ideal". Dentro do comunismo, este tipo de gente existir até é "normal", dada a ideologia em questão. Mas qual seria a surpresa de não saber que há pessoas dentro de uma suposta direita que lucram com seus ideais. É o caso de Reinaldo Azevedo, o que foi apontado pela Giovanna Machado no dia 25 de Janeiro. Este sujeito em questão vive somente de vampirizar a atual situação escrevendo episódios de "O país dos petralhas", sem oferecer uma solução. Mas nada é ruim a um ponto que não possa piorar, e piorou. Sente o naipe das besteiras ditas por ele no programa "Mariana Godoy Entrevista", que você pode ver abaixo, e vou rebater ponto por ponto das besteiras ditas pelo Chico Buarque às avessas.


3:40 - Começa com chave de lixo o seu espetáculo de besteiras aos , alegando que "nem todo petista é petralha", e que o PT se utiliza de valores que podem até ser úteis em sua origem. A não ser que ele se refira ao jargão "não basta dar o peixe, tem que ensinar a pescar" dito por Lula em 2002 (aliás: alguma boa alma gravou isso???) ou alguma pauta chupinhada de liberais ou conservadores nos tempos pré-presidência, os ideais pregados pelos socialistas são baseados na inveja, incitando os outros a tratar quem tem sucesso como um desonesto por natureza.
4:26 - Lembra-se dos seus tempos distantes (será???) na esquerda trotskista.
9:00, 27:48, 28:31  - Como de costume, iniciou uma série de lustração de bolas dos seus patrões: alega ser mentira as denúncias de corrupção dos governos tucanos estaduais, como o "trensalão"; diz não ter certeza acerca da claríssima compra de parlamentares para aprovar a PEC da Reeleição; comete a heresia de colocar FHC na posição de maior estadista brasileiro de todos os tempos, sendo que os dois imperadores que tivemos dariam uma surra de relho no padrinho da página Quebrando o Bumbum.
20:40, 21:15, 31:35 - Em um espetáculo de bostejamentos, chama João Goulart, o sujeito que deixou o país a beira do comunismo e favoreceu empreiteiras (leiam o "Guia politicamente incorreto da História do Brasil" que tá tudo explicadinho) de honesto, e o mesmo disse acerca de Getúlio Vargas. Acredita que, por falta de inteligência, Dilma não rouba, além de admitir ter votado no Lula no segundo turno das eleições de 1989! Isso é direita???
32:10, 33:10 - Inicia a choradeira acerca dos "ataques" sofridos por seguidores de Jair Bolsonaro e Olavo de Carvalho, que não passaram de resposta ao bando de besteiras ditas em seu espaço cativo na revista Veja. Diz num tom altamente pedante que Bolsonaro precisa estudar, e ainda o acusa de ter mentalidade golpista, defendendo posicionamentos próximos ao da intervenção militar, como se o renomado jurista Ives Gandra Martins já não tivesse dado aval constitucional a tal possibilidade. Parece que o "Tio Rei" anda precisando estudar, ao invés do mito.
33:24 - Alega não querer intervenção militar, por ter apanhado de militar, em favor da democracia. Gostaria que ele repetisse isso na frente de Eduardo Jorge e Fernando Gabeira, pois ambos já declararam com todas as letras os verdadeiros intentos dos grupos esquerdistas naqueles tempos.
33:35, 36:36 - Chama Bolsonaro de grosseiro, com mulheres e gays, homofóbico, além maliciosamente induzir que a pauta principal dele é brigar com gays. Precisaria colocar as fotos o Mito com homossexuais assumidos, e até mesmo o respeito demonstrado com Thammy Gretchen, ao ser indagado sobre a hoje companheira de partido?
33:53 - Se diz a favor da adoção por "casais" gays, e insinua que, na visão de Bolsonaro, se uma pessoa ficar perto de gay "vai pegar gayzisse". O que ele diria duma criança de 4 sendo induzida a ser trans, fato que viralizou pela internet?
34:19 - "Bolsonaro serve pra eleger Jean Wyllys" e vice-versa, como se a trajetória de vitimismo do ex-BBB não tivesse começado já no reallity show.
36:52 - Manda indireta para Olavo de Carvalho da maneira mais "simonalizante" possível, com medo até de citar o nome em rede nacional. Qual o problema em ser claro com pessoas que nem tem Internet e nem tem a menor ideia de quem estás se referindo?

Enfim, ele é ou não o Chico Buarque às avessas? Até ter o desprazer de ver esta entrevista, duvidava, pois pelo menos o ídolo esquerdista fez suas estripulias em nome da ideologia, com direito até a coquetel molotov, mas diante do que ele falou de seu passado, não resta a menor dúvida.

Se imposto é roubo, omissão é imoral!

Fonte: R7 Notícias
Não, este texto não vai te convencer que os valores astronômicos do "Impostômetro" são justificados pelo "Sonegômetro". Nem vou lhe convencer a sonegar impostos. Nem vou lhe convencer que o imposto em si é roubo. Apenas farei duas perguntas capciosas: antes de sair sonegando, o que você faz na prática pra esse problema mudar? Sabia que omissão é imoral?
"Mas Lucas, você não seria a favor de uma desobediência civil? É a favor desses impostos abusivos no couro do trabalhador?" Sim, sou a favor da desobediência civil, o que inclui NO ATUAL MOMENTO um possível boicote a IPVA, IPTU e até IR(na fanpage do Juca Chaves tem ótimas dicas pra tais cobranças). O problema é que muitos já sonegavam quando era possível mudar o quadro de impostos altos pela porta da frente, sem ir pra zona de conforto. E, ao contrário do que muitos pensam, essa prática de sonegar não deu em nada, muito pelo contrário... e cadê que as pessoas se deram conta disso?
É muito fácil oferecer para um problema muito mais profundo uma solução que lançará a ti - e a outros que também adotam tal solução - numa zona de conforto, o que lhe permitirá procrastinar o dever moral de participar de uma mudança. Para problemas profundos, a solução é profunda: mudar pela porta da frente. Se você tem dinheiro pra financiar candidatos e intelectuais a favor de uma economia de mercado, não sonegue, financie. Garanto que, se ao invés de uma sonegação ostensiva, houver um financiamento ostensivo, o que se perderá a curto prazo com impostos será coberto a longo prazo. Imaginem se isso fosse feito há 20 anos atrás! Agora pensar a longo prazo é difícil pra muita gente, né?

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Que "Nova Direita" é essa que não acredita na força do trabalho?

Fonte: Blog do Lina
Na chamada "Nova Direita" deu de aparecer tudo quanto é bizarrice pra pornochanchada nenhuma botar defeito. Porém um fenômeno anda me deixando encucado, além da "Direita 7x1": aqueles que, sejam liberais, conservadores, libertários ou portador de qualquer rótulo inventado por aí, não acreditam em algo que deveria ser obrigatório para qualquer opositor do socialismo: a força do trabalho.
É muito fácil ser contra as cotas raciais e as milhões de ações afirmativas, da mesma forma é fácil ter a palavra "meritocracia" na ponta da língua, agora acreditar nela de todo coração e levar todos esses discursos é que tá fazendo falta na "Nova Direita", principalmente aqueles que dão ataque de pelanca com as reservas morais brasileiras. Quem crê de verdade na força do trabalho sabe muito bem que, mesmo sendo negro numa sociedade com muitos racistas, mesmo sendo homossexual numa sociedade de falsos moralistas, mesmo sendo feio, maltrapilho, resmungão ou o raio que o parta, se fizer um trabalho bem feito, cedo ou tarde receberá o merecido reconhecimento por um trabalho bem feito. Ou você ainda não viu na sua timeline do Facebook o ex-mendigo Pablo López soltando a voz e colocando abaixo jurados e público?
Infelizmente o que mais há por aí é gente com potencial caindo nas armadilhas do ego e do dinheiro, tudo fruto de insegurança pessoal (nem estou levando caráter em consideração), pois quem realmente confia no próprio taco sabe que seu bom trabalho prevalecerá, sem precisar puxar tapete de ninguém, mas simplesmente pelo trabalho bem feito. A não ser que na Bíblia esteja escrito que "pela puxação de tapete conseguirás o seu sustento" e me enganaram até hoje.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Explicando "a importância do intervencionismo" para os recalcados

Fonte: Prefeitura de Campinas
Antes de qualquer coisa, a visão deste que vos escreve acerca da intervenção militar é bem particular, levando em consideração os possíveis prós e contras caso ocorra, mas isto não me faz aplaudir a chacota e o desprezo de impeachmistas aos intervencionistas, fenômeno cujo nome é Síndrome de Dona Florinda ("Vamos Quico, não se misture com essa gentalha!") e que atingiu o ápice do ridículo nos acampamentos em Brasília marcados para o 15 de Novembro de 2015.
Os movimentos impeachmistas cometem um erro estratégico bisonho ao não buscar apoio, contato ou o raio que o parta de setores das Forças Armadas (incluo também a PM, ao meu ver o último obstáculo pro Brasil virar uma Cuba gigante) que tenham alguma insatisfação com o atual governo. Isto não é querer intervenção, regime ou ditadura militar, mas sim a obrigação de qualquer grupo cujo intento seja mudar os rumos políticos de algum país. A valorização dada a quem nos defende é necessária, seja o brasileiro a favor de qual solução positiva for, e isso os intervencionistas inegavelmente tem aos montes, e são os únicos que obviamente levam em consideração tais necessidades.
Recorramos à nossa História pra ver o papel de um braço armado na tomada de alguns rumos: quando D. Pedro I precisou usar da força para dissolver a Assembleia Constituinte (pra quem é desinformado, não havia representação de todas as províncias) e também para garantir a unidade nacional; o golpe republicano seria talvez mero devaneio (ah se tivesse sido!) se não cooptassem até mesmo um marechal sem a menor simpatia com todas aquelas patacoadas; o Estado Novo teria duração mais efêmera se a Revolução Constitucionalista conseguisse seu intento. Sem contar a contra-revolução de 1964, que dispensa comentários, e se bobear causa calafrios até em algumas figurinhas estranhas de MBL/VPR/ROL/NR.
Mas você pode estar ainda se perguntando: e os movimentos de esquerda, como eles lidam com essa necessidade? Em países do esquema eurasiano (i.e: com a plataforma socialista já implantada) as Forças Armadas e o patriotismo são valorizadíssimos, já no ocidente os papeis se invertem: os patriotas e aqueles que nos defendem são tratados como vilões com toneladas de manipulação cultural, enquanto que ao lumpenproletariat ("movimentos sociais", traficantes, et caterva) cabe a tarefa de ser o braço armado da revolução. Ou você acha que o Lula chama o MST de "Exército do Stédile" à toa?
Pra concluir, é muito simples entender que, caso necessário, caberá a algum grupo proteger o brasileiro de bem, pois é necessário ser muito ingênuo pra não ver que os "movimentos sociais" e até mesmo países sob o governo do Foro de São Paulo estão afiando suas miras - se bobear armados até os dentes - pra reagir a qualquer mudança no quadro presidencial brasileiro. E você, impeachmista ingênuo? Vai chamar o Batman?

Cuidado com a "Direita 7x1"!!!

Fonte: Diário MS
Já fiz dois textos citando indiretamente um termo criado por mim no Youtube, mas como escrever está sendo bem mais produtivo pra mim, não só vou repetir, mas também vou aperfeiçoar a definição "Direita 7x1" e por fim mostrar o problema que ela pode trazer. E pra entender a comparação da chamada Nova Direita no Brasil com a geração que sofreu uma das maiores humilhações da história do futebol mundial em seus próprios domínios, é necessário explicar - principalmente pra quem não entende bulhufas do esporte bretão - as sementes pro vexame histórico.
O ano de 2003, que marca a adoção do formato dos pontos corridos no Campeonato Brasileiro de Futebol, é considerado o início da degringolada geral. Mesmo após um campeão incontestável oriundo do oitavo lugar na primeira fase, passou a se utilizar um discurso que o fim do mata-mata iria beneficiar os clubes de melhor planejamento, além daquilo que considero o mais repulsivo possível: "na Europa é assim" e ponto final, que se lixe a tradição e o contexto daqui. Outro traço preponderante foi a transformação dos gramados de estádios em passarelas, já que os jogadores "desfilam" hoje com cortes pavorosos, chuteiras coloridas, brincos, e várias coisas que um macho não usaria. Enfim, muito marketing, muita pluma, muito paetê, pra no final das contas se esquecer do principal: futebol bem jogado. Pra quem observou toda essa série de erros cometida ostensivamente, soube muito bem que a vitória elástica dos "chucrutes", com direito a gol do contestado Khedira, foi uma tragédia anunciada.
No mesmo ano do "Mineirazzo", surgiu do nada uma Direita (pra ser bondoso, pouparei as aspas) jovem, muito cheia de frescuras, edição de vídeo primando por tudo do bom e do melhor (nada contra, ok?), treinada em institutos estrangeiros de procedência duvidosa. Tudo que vem deles parece muito bem feito, embasado, educado, e por aí vai, mas da mesma forma que a geração do 7x1, se esqueceram do fundamental. E não foi por falta de aviso... as conversas de Kim Kataguiri com o Olavo de Carvalho tão aí no Youtube, é só ver.
Enfim, prezaram tanto por coisas secundárias que, na patética "marcha para Brasília", jogaram fora a oportunidade nobre de "dar alegria ao povo", oportunidade essa conquistada da maneira mais improvável possível, confiaram (ainda confiam) apenas em si mesmos, e não nas palavras sábias do "astrólogo", que mostrava o caminho certo a ser trilhado. O resultado não poderia ser outro, senão um belo 7x1 empreendido pelo Estamento Burocrático, que conseguiu cooptar essa Direita até para o mundo partidário, inclusive do Foro de São Paulo (sim, há um integrante do MBL no PPS, o partido do Roberto Freire)! Quem imaginaria que Kim Kataguiri iria dar razão ao patético Jean Wyllys e iria se deixar levar pela jogada envolvente dos Khediras do socialismo fabiano? Nesse caso, não posso dizer que era tragédia anunciada, pois eu cheguei a acreditar. E talvez até acredite, caso consigam trocar suas chuteiras coloridas por chuteiras pretas e assim o façam com sinceridade de coração.

"A seita que dói menos" de Olavo de Carvalho

Fonte: geradordememes.com
"Astrólogo embusteiro", "dono de seita", "desbocado", "mariólatra", "histriônico", "caçador"... a lista de qualificações negativas para o filósofo Olavo de Carvalho é longa, e voltaram à tona após uma série de pessoas, a grosso modo integrantes da direita (carinhosamente chamada por este que vos escreve de "Direita 7x1", frutos do Merthiolate que não arde), virarem suas miras para quem há 20 anos previu o desastre atual. Jair Bolsonaro também foi alvo dos ataques ferinos que acabaram fortalecendo ainda mais suas vítimas. Olavo continua tendo a tal da razão e Bolsonaro continua tendo recepção digna de popstar ou time campeão.
A família da mitagem, visando já as eleições de 2018, respondeu com meros tapas de pelica as malícias do tucano Reinaldo Azevedo. Já Olavo, que há mais tempo sofre bem mais, não tem outra opção a não ser responder no mínimo à altura. Enche o saco descer o Foicebook dele pra ver umas 10 mensagens dirigidas a algum de seus caluniadores? Digamos que sim, mas se coloquem no lugar dele, que já tá cansado de ver ataques oriundos de inimigos óbvios, pra depois aparecer supostos amigos o apunhalando nas costas, gente que deve direta e indiretamente as cuecas ao Olavo.
Sim, no mínimo 90% da direita brasileira deve algo ao "astrólogo embusteiro". Falar esse tipo de coisa não é puxação de saco, é simplesmente constatar a realidade, igual dizer que o quadrado da hipotenusa é a soma dos quadrados dos catetos. Se não fosse assim, Rodrigo Constantino não teria feito as tais "desculpas táticas", Kim Kataguiri não teria vampirizado atenção, fora uma lista imensa de traidores. Ninguém é de ferro, né gente? E ainda tem gente que enche o saco da crença católica dele e/ou o condena por fazer em seu Facebook uma "Noite de São Bartolomeu". Já não basta a política, ele não pode exercer a crença no que ele quer? Aliás, tenho certeza que a maioria esmagadora dos falsos moralistas nem atende um Testemunha de Jeová com educação mínima. E olha que nem cristão sou.
E pra concluir, pelo amor de D'us, ninguém aqui da "seita" tá dizendo pra concordar integralmente com o "desbocado". Nem é o caso deste que vos escreve, e mesmo se me sentisse movido a tal, recuaria, pois não poderia dar a um sujeito que nem conheço pessoalmente - e nem a um conhecido - o que não dou sequer à minha mãe. E se quiser discordar, tem um vídeo do Nando Moura explicando da forma mais simples possível como você deve expressar publicamente uma discordância ao Olavo. Parece muita coisa, mas o Olavo é um professor, e deve ser tratado como tal. Agora, caso acreditem que ser tratado como professor é achar que seria algo equivalente a transformá-lo num Jim Jones, eu tenho muito a lamentar, principalmente aos professores dessa gente.

domingo, 24 de janeiro de 2016

Bolsonaro chega a 2 milhões, ou: por que a esquerda ativou o sinal amarelo?

Nos últimos tempos, o presidenciável Jair Bolsonaro atingiu a marca de 2 milhões de curtidas, que coincidentemente foi o gatilho para uma lista imensa de gente saindo do armário, mostrando quem realmente são com ataques levianos ao "Mito". E por que tantos ilustres fizeram isso? Bem, dizem que "os números não mentem", e a partir dele vou discorrer o que está ocorrendo.
No momento em que este texto está sendo redigido, a "page" do deputado Jair Messias Bolsonaro tem dois milhões e cento e cinquenta mil seguidores (detalhe: quando comecei a redigi-lo, ainda era 2,149 mi). Números o suficiente para ultrapassar com folgas o outrora popularíssimo Lula (há controvérsias, coisa que Jorge Kajuru botou em xeque num programa de intervalo), Geraldo Alckmin e José Serra SOMADOS, o primeiro-ministro de Israel Benyamin Netanyahu, o ídolo "liberteen" Ron Paul, o pré-candidato republicano Ted Cruz. Dentre os que o superam, há desde concorrentes verdadeiramente fortes, caso de Donald Trump e Mauricio Macri, mas também o de figuras intragáveis como Marina Silva, Dilma Rousseff, Aécio Neves e Hillary Clinton.
O que dá pra se ter como conclusão disso? Sem marqueteiros contratados a peso de ouro, supera peixes graúdos da política no mundo inteiro, incluindo também outras figuras intragáveis do nosso país bananil que só conseguem espaço graças a um sistema perverso, e sua ascenção ameaça gente do mundo inteiro que não seria nada sem um marqueteiro, seja algum ex-bicho-grilo tipo João Santana, seja algum pós-graduado em Harvard, ou até algum psicopata maquiavélico tipo Goebbels. Tem apenas um simpático assessor paroara chamado Juraci e (principalmente) a força de seus pretensos eleitores, que transformam cada viagem do parlamentar num "happening" político.
Tudo isso faz com que uma verdadeira turba de serviçais do status quo tentem destruí-lo das maneiras mais sórdidas possíveis, inclusive se infiltrando nos meios direitistas. Porém, eu gostaria de constatar o óbvio: este caminho não tem volta, pois quanto mais batem no "Mito", mais ele cresce. E sabe o que eu acho disso? Podem bater, pois ele vai continuar crescendo e os sacanas continuarão saindo de seus armários.