quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Não dependa somente do Foicebook!

O "judeu" Mark Zuckerberg
Fonte: Época Negócios

O turco Orkut Büyükkökten
Fonte: Wikipédia
Recebi nessa semana uma viagem amarga para o Gulag do Facebook cuja duração é de uma semana. Já é a terceira vez que passo por isso: na primeira, postei na página pessoal de um deputado contra o Impeachment uma mensagem dura, chamando-o de "viado", e na segunda postei não me lembro onde um meme do Ratinho de teor politicamente incorreto. Desta vez, chamei Reinaldo Azevedo de "bicha velha" em razão de sua série de besteiras proferidas no programa da Mariana Godoy.
Pela ficha corrida, pareço até ser um sociopata digno de um hospital psiquiátrico, mas a realidade é outra. Somente fiz, respectivamente, exigir de um político que fizesse valer o gordo salário que ganha, tirar uma simples chacota e agora oferecer a galhofa que um pseudo-jornalista merece. Aliás, galhofa usada ostensivamente por homossexuais, vide Caetano Veloso ao desferir sua opinião acerca de Paulo Francis, e não aceito de forma alguma ser exclusividade deles. Não agiria de maneira igual com nenhum homossexual ou bissexual assumido que se dê ao respeito (resumindo: é só não ser um Jean Wyllys).
Mas enfim, o objetivo deste artigo é outro: convocar você leitor a tirar o cordão umbilical da rede social de Mark Zuckerberg. Calma, não é pra fechar as contas e sumir do mapa, mas gradativamente passar a depender de outras redes sociais como repositório de informação. Não estamos mais no afável território do turco Orkut Büyükkökten, homossexual assumido, cuja rede social foi, para o bem e para o mal, talvez o fenômeno internético mais democrático, possível reflexo do modo em que as coisas funcionam lá na terra onde Büyükkökten nasceu, ao contrário do vida-mansa nova-iorquino que é capaz de fazer qualquer negócio, inclusive invadir a conta de seu antigo melhor amigo.
E como diabos dá pra perder tal dependência? Use serviços de microblogging como Tumblr e Twitter, assine o RSS dos seus blogs e portais favoritos (seja pelo GMail ou por softwares para desktop ou dispositivos móveis), prefira criar fóruns ao invés de grupos, não hospede seus vídeos na rede de Zuckerberg, mas sim no Youtube (a propósito, deem uma força pra Alexandre Seltz e Plaucio Pucci). As possibilidades são infintas e, apesar das perdas iniciais, com esforço e persistência você consegue atingir seus intentos.

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