domingo, 3 de dezembro de 2017

Os MAVs 2.0 e a retomada tucana da hegemonia da máquina de difamação esquerdista

Os anos finais do governo petista, face à democratização cada vez mais forte da internet, foram marcados pelo uso ostensivo da chamada Militância em Ambiente Virtual, cujo objetivo maior consistia em ter à disposição um exército, composto de voluntários e mercenários, para servir aos que até então detinham o poder. Nisso, surgiu a sigla MAV, que virou sinônimo para algum esquerdopata chatonildo que viesse com toda a virulência do mundo tentar difamar quem viesse de encontro aos malfadados ideais da esquerda.
Com a queda de Dilma Rousseff, esse nicho parecia ter perdido a razão de ser e, sem a máquina estatal financiando, a coisa foi definhando e sendo substituída por gente cujo perfil é, via de regra, universitário de humanas que só serve pra bradar "Fora Temer" da maneira mais patética possível. Já aquela coisa mais "profissional", marcada por coisas como aqueles exércitos de contas fakes, parecia ser coisa do passado. Pra quem pensa assim, reveja seus conceitos e se adapte aos tempos atuais, pois os MAVs estão mais vivos do que nunca, só que com outra roupagem.
Pra entender melhor o que anda ocorrendo, é necessário entender os antecedentes históricos que definiram o modus operandi do sistema profissional de difamação da esquerda brasileira. O marco inicial é lá pros tempos do regime militar, em que o PCB se expressava pelos seguintes tentáculos: o MDB, o semanário O Pasquim e a máfia tropicalista.
Em tempos de clandestinidade, a esquerda se utilizava de tal triunvirato para ter hegemonia no campo cultural, nos meios editoriais e, com o tempo, no meio político. O MDB era o próprio PCB com uma maquiagem de legalidade, e o resto era a expressão dos ditames do "partidão" em forma artística ou jornalística, se utilizando de suas funções para difamar, sem dó nem piedade, quem estava em descompasso com a agenda dos mesmos. Wilson Simonal que o diga!
Com a redemocratização e a famigerada Nova República, o agora PMDB sofre um racha: a parte mais esquerdista que sobrou após o fim do bipartidarismo resolve andar com as próprias pernas e formar o PSDB. Eles também levaram consigo toda a máquina de difamar adversários. Não à toa, o ninho tucano foi porto seguro de Sérgio Cabral Filho, que iniciou sua carreira política lá, e a máfia tropicalista apoiou os governos FHC e ainda apoiou a campanha de José Serra em 2002.
Entretanto, na tão desejada passagem do poder para a esquerda vermelha, esta caiu de boca e botou pra funcionar uma máquina tão assustadora de assassinato de reputações que acabou nos fazendo crer que aquele momento foi o apogeu de qualquer sistema dedicado a trucidar adversários. Mas, como já exposto, os que detém a expertise que foi necessária pra destruir o grande Simonal não foram os atuais petistas, mas sim os que compõem os quadros do PSDB e também por parte do PMDB, que ainda preserva alguns quadros esquerdistas históricos, como é o caso do "presidento" Michel Temer.
Voltando aos dias de hoje, marcados pela criação do grupo "Esquerda Pra Valer", uma espécie de concílio que busca implementar o Macronismo brasileiro, estamos diante de uma verdadeira "guerra santa" empreendida contra Jair Bolsonaro, empreendida principalmente pelos tentáculos tucanos: falsos intervencionistas, incentivados por figuras egressas do PSDB, o jornalismo ligado diretamente a tucanos, a quadrilha dos "Irmãos Veadascos", segundo alguns financiada por um pena-de-aluguel com relações nada-republicanas com o tucanismo, e finalmente a "Nova Direita", capitaneada pelo MBL, que recentemente declarou uma verdadeira "jihad" contra "bolsominions".
Para nós, o que resta é ter total atenção, não somente com inimigos externos e declarados, mas também com inimigos internos, que estão se infiltrando com uma facilidade tremenda em grupos de direita, visando enfraquecer Bolsonaro em 2018. Todo cuidado será muito pouco, pois farão, novamente, o diabo para lograrem êxito. E, podem acreditar, quando tem tucano querendo fazer o diabo, a coisa é muito mais perigosa!

Um comentário:

  1. Texto bem coerente, com o que presenciamos, por essa razão cuidado com pessoas que se dizem de direita, entretanto é só o continuísmo da velha politica.

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